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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Ron Daniels dirige Thiago Lacerda em Hamlet

Maurício Mellone, especial para o Favo do Mellone – parceiro do Aplauso Brasil (mellone@aplausobrasil.com)

Metalinguagem em "Hamlet"
Numa tradução leve e atual do diretor, o clássico e trágico personagem de William Shakespeare está próximo do público brasileiro, numa montagem reflexiva e envolvente, com 15 atores no palco

Considerada a obra prima de William Shakespeare, a montagem da tragédia
Hamlet — que acaba de estrear no TUCA — tem o mérito de trazer para os nossos dias o enredo de crime, traição, corrupção e vingança que o dramaturgo britânico criou há mais de cinco séculos.

Isto só foi possível graças ao brasileiro Ron Daniels, que começou sua carreira (como ator) no Teatro Oficina de Zé Celso Martinez Correa, mas que em Londres, já como diretor, esteve à frente da Royal Shakespeare Company por 15 anos e hoje é diretor-associado da companhia especializada no autor.

Teste para curta dirigido por Laís Bodanzky

A cineasta Laís Bodanzky

Resultado de uma oficina ministrada pelo cineasta argentino Pablo Meza, o projeto Cine Favela fará testes neste sábado (27), das 10 às 18 horas, para o curta-metragem Uma Nota Só, a ser dirigido por Laís Bodanzky.
 
PERFIL PROCURADO
2-Meninas: com aparência de 12 anos.
3-Meninos: com aparência de 14 anos.
1-Mulher: com aparência de 40 anos.
 
 
 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quer ganhar ingressos?


"Atreva-se!", dirigida por Jô Soares
ATENÇÃO, ATENÇÃO!!! Você quer ganhar ingressos, descontos especiais, matérias e entrevistas exclusivas? Cadastre-se no Bônus do Aplauso e deleite-se!
É fácil: é só colocar seu nome e email no campo ao lado direeito do site e aguardar nossas promoções. Conto com a participação de todos.

PROMOÇÕES ATUAIS:

"Amigas, Pero no Mucho", de Célia Regina Forte
Ganhe um par de convites para a comédia Atreva-se!, de Maurício Guilherme e direção de Jô Soares, sessões de quinta a domingo (um par por sessão), no Teatro das Artes;

Ganhe um par de convites para a comédia Amigas, Pero no Mucho, de Célia Regina Forte, sessões terças-feiras no Teatro do Shopping Frei Caneca (todos os cadastrados no Bônus do Aplauso pagam R$ 20 - o ingresso custa R$ 50,00);

Ganhe 10 pares para o espetáculo infantil Famylia Monstro, dirigido por Pâmela Duncan, em cartaz aos sábados e domingos no Teatro VIVO.

Infantil "A Famylia Monstro"

Mães Iradas apresenta um olhar sobre a maternidade


Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

Alexandre Reinecke dirige "Mães Iradas"
Mães Iradas traz ao palco do teatro da Livraria da Vila, do Shopping JK, a partir de hoje, as atrizes Iara Jamra, Ester Laccava, Luciana Carnieli e Cynthia Falabella.  As escritoras Lisa Rafferty, Stefanie Cloutier e Eppolito Sheila assinam a autoria do texto. A tradução é de Rachel Ripani e a direção é de Alexandre Reinecke.

A peça, que já foi montadas em diversos países com sucesso, nasceu do desejo da escritora americana Lisa Rafferty de contar a trajetória de mulheres que vivem a experiência de ser mãe de modo engraçado e verdadeiro.

Lisa juntou-se às colegas Stefanie Cloutier e Eppolito Sheila para elaborar o texto. Como as três escritoras são mães, a peça foi criada a partir de suas experiências particulares.

Mães Iradas apresenta as dificuldades e alegrias da maternidade ao narrar o cotidiano de quatro mães que tentam manter a sua individualidade, sem deixar de lado a preocupação com a educação e com o desenvolvimento de seus filhos.

O público acompanha as histórias dessas mulheres desde a gravidez, passando pelo nascimento dos seus filhos, até a adolescência. Cada uma delas tem um jeito próprio de encarar a maternidade e de criar os filhos.

Provérbios do Inferno - Gravuras para Ausência

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A GALERIA

Desenhos do dramaturgo e artsta plástico Fernando Castioni que fazem parte das pesquisa de Ausência, de Fernando Castioni e Michel Fernandes. A única gravura que não está em nanquim é o retrato de William Blake, a última.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Família Addams chega ao Rio de Janeiro em 2013

Luís Francisco Wasilewski, especial para o Aplauso Brasil (lfw@aplausobrasil.com)

Marisa Orth vive  Mortícia e Daniel Boaventura, Gomez
Marisa Orth e Daniel Boaventura seguem encantando a cidade de São Paulo como o irresistível casal Morticia e Gomez Addams, do musical A Família Addams, assistido por mais de 250 mil pessoas desde março de 2012, no Teatro Abril. Depois de São Paulo, é a vez do Rio de Janeiro conferir o musical. A estreia para os espectadores cariocas será no dia 10 de janeiro de 2013, no Vivo Rio.

O público já pode adquirir ingressos para a temporada carioca. Mais informações são encontradas no site www.afamiliaaddams.com.br

"A Família Addams"
Inspirado na bizarra  família criada pelo cartunista Charles Addams, o musical tornou-se uma das mais bem sucedidas produções da Broadway quando estreou em abril de 2010 em Nova York. O Brasil é o primeiro país fora dos Estados Unidos a fazer uma montagem de A Família Addams.

O musical  tem textos originais de Marshall Brickman e Rick Elice (roteiristas de Jersey Boys, ganhador do prêmio Tony de Melhor Musical), músicas originais de Andrew Lippa, direção e concepção de Phelim McDermott e Julian Crouch e coreografia de Sergio Trujillo. Jerry Zaks é o consultor criativo.

Atores de Laura completam 20 anos

Jonas Mourilhe, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)
"Absurdo"
Em cartaz no Teatro Ipanema desde 12 de outubro - mesmo lugar onde em 1992 estreava sua primeira montagem - a Cia. Atores de Laura apresenta o espetáculo Absurdo, que veio para se juntar à galeria de comemorações iniciadas em julho, em função dos seus 20 anos de existência.
 
Atores de Laura celebram 20 anos
Absurdo é um texto inédito, criado de forma coletiva, baseado na paradoxal tese de que quanto mais intimidade se tem com uma pessoa menos se conhece sobre ela. A inspiração para a comédia veio das obras de Eugene Ionesco - dramaturgo romeno, cujo texto A Cantora Careca é considerado um dos marcos do “Teatro do Absurdo”.
 
O espetáculo fica em cartaz até o dia 11 de novembro.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Projeto une grupos de Heliópolis e Amsterdã

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (Michel@aplausobrasil.com)
Companhia de Teatro Heliópolis
Começa hoje um workshop ministrado por Mike Van Alfen, diretor artístico do MC Theater (grupo holandês) que, assim como a anfitriã Companhia de Teatro Heliópolis, trabalha com integrantes pertencentes ao que, comumente, recebe a alcunha de “grupos em situação de risco”.

A ação faz parte de um projeto da Companhia de Teatro Heliópolis e financiado pelo MC Theater.

“Nós seremos responsáveis pelas passagens aéreas dos atores da Companhia Heliópolis. Estamos concorrendo às passagens pelo Ministério da Cultura”, comenta Miguel Rocha, diretor da CTH que concedeu entrevista exclusiva ao Aplauso Brasil e que você lê a seguir.

Aplauso Brasil - Quais os tipos de risco em que a situação de ambos os grupos se aproximam e se enquadram? Apenas social e econômica?

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Entretenimento também pode ser Arte

Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (Michel@aplausobrasil.com)

Meio à especulação sobre o “mistério” que alçou Avenida Brasil, telenovela de João Emanuel Carneiro que chega ao fim logo mais, ao posto de fenômeno, fica a certeza: entretenimento também pode ser Arte e com maiúscula mesmo.

Mesmo os mais resistentes ao gênero que é produzido e mercantilizado, com maestria, pela TV Globo, reconhecem diversos sinais de que Avenida Brasil já é um marco na História da TV: interpretações pungentes – destacando a soberania da entrega de Adriana Esteves à Carminha –, cenários, figurinos, edição, direção etc. Tantos atributos que deixamos de lado o desconforto com a agressiva exploração comercial da trama, com inúmeros mershandaisings.

Neste breve relato quero aplaudir de pé (embora esteja na cadeira de rodas) a primorosa dramaturgia, Carneiro utiliza cada elemento dramático e reinventa a forma de abordar o gênero folhetinesco com afiado bisturi de competência. Em lugar de mocinhas e vilões maniqueístas que o telespectador é obrigado a engolir a cada nova telenovela, Joao Emanuel ousou a escancarar algo que é mais real que o suposto realismo a que o gênero se propõe: somos feitos do mesmo barro, ou seja, temos, todos, o bem e  mal em nós e são as relações – familiares, interpessoais, sociais etc. – que nos conduz a evidenciar um desses lados.

Regina Duarte atua e dirige no teatro

Nanda Rovere, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

Regina Duarte comemora meio século de carreira
A montagem Raimunda, Raimunda marca a volta de Regina Duarte aos palcos. A estreia é hoje no Teatro Raul Cortez, às 21 horas. O texto é do piauiense Francisco Pereira da Silva (1918- 1985). No elenco estão: Regina, que também assina a direção, e os atores: Allan Souza Lima, André Cursino, Creo Kellab, Henrique Pinho, Ricardo Soares, Rodrigo Becker, Rodrigo Candelot e Saulo Segreto.

Regina passa tempos sem pisar nos palcos. O seu último trabalho foi Coração Bazar, direção de José Possi Neto, em 2005. Ela só decide fazer teatro quando encontra um texto que fala de coisas que está querendo investigar num determinado momento de sua vida.

"Raimunda, Raimunda" é dirigida pela atroz
¨Faço teatro para me conhecer melhor e para me equipar como atriz para a TV, que é uma vitrine¨, declara.
Escolheu encenar Raimunda, Raimunda porque ficou encantada pela história e declara ser uma grande admiradora das obras autor, que conheceu há quatro anos, num evento no Piauí. Na ocasião, foi presenteada com um volume editado pelo Grupo Harém de Terezinha contendo a quadrilogia das Raimundas. Duas delas chamaram especialmente a sua atenção, Ramanda e Rudá e Raimunda Pinto.

Regina acredita que a lembrança do seu pai Jesus, cearense, que dizia eita diabo!” sempre que estava contrariado, foi um dos motivos do seu encantamento pela obra.
 
A atriz na infância teve contato com circo mambembe e a peça também lhe chamou a atenção porque mexe com o universo circense, com humor, malícia e ingenuidade.
A encenação tem dois atos. No primeiro, Raimunda e seu companheiro Rudá, num ambiente de destruição ambiental, buscam São Saruê, terra prometida mencionada nos cordeis nordestinos.

O segundo é um épico em tom de farsa tragicômica, que narra, em flashback, a história da mulher do primeiro ato. Raimunda Pinto, cearense, que vai pra o Rio de Janeiro com o objetivo de se dar bem na vida e ser feliz.

¨A peça fala sobre a busca da felicidade nessa vida e como escolhemos caminhos em nossa vida. Os acertos e os equívocos que cometemos são retratados na peça¨, diz Regina.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Thiago Lacerda e grande elenco estreiam Hamlet


Nanda Rovere e Michel Fernandes, do Aplauso Brasil (michel@aplausobrasil.com)



Thiago Lacerda é "Hamlet"
Uma das obras-primas do bardo inglês William Shakespeare, Hamlet, com a sob direção de Ron Daniels, quem assina a tradução e adaptação da obra ao lado de Marcos Daud, traz um elenco com atores de relevo na cena teatral paulistana - Antonio Petrin, Selma Egrei, Roney Facchini, Eduardo Semerjian, Anna Guilhermina, André Hendges, Chico Carvalho, Everson Romito, Fernando Azambuja, Marcelo Valente Lapuente, Marcos Suchara, Rafael Losso, Ricardo Nash e Rogério Romera – e no papel-título, Thiago Lacerda. O projeto da montagem foi idealizado pelo diretor Ruy Cortez, responsável, também, pela curadoria do espetáculo, patrocinado pelo programa Vivo Encena, que chega ao palco do TUCA nesta sexta-feira (19), às 21 horas.

Encenar Shakespeare era um desejo de Thiago Lacerda desde que protagonizou Calígula, com direção de Gabriel Villela.  O ator, no entanto, não tinha pensado em fazer Hamlet, mas não pode dizer não ao convite de Ruy Cortez, diretor teatral que neste projeto assina a idealização e curadoria artística.

Ruy Cortez, amigo de longa data de Ron Daniels, realiza um sonho desde os tempos (12 anos atrás) em que Daniels dirigiu seu tio, Raul Cortez, em Rei Lear, de ter  uma montagem de Hamlet aqui no Brasil, assinada pelo diretor. Para cuidar da produção, escalou o ator e produtor Claudio Fontana, que no momento está viajando com a montagem de Macbeth (direção de Gabriel Villela).

 ¨Busquei um terreno fértil para a montagem. Daniels conhece profundamente o teatro e tem grande experiência e reconhecimento internacional¨, diz o curador, salientando que isso dá ao diretor a legitimidade para oferecer ao público um espetáculo de qualidade.

Sobre a existência de inúmeras versões de Hamlet e o que a sua montagem pode trazer de atrativo, Daniels opina que cada diretor tem a sua interpretação da obra de Shakespeare e as possibilidades de compreensão do seu conteúdo são infinitas.

¨Shakespeare tem bons enredos para o ator e para a plateia e é maravilhoso que existam montagens diferenciais. Quanto mais Shakespeare, melhor, pois contar histórias é o que nos define como seres humanos e define quem somos¨, diz o encenador.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Elias Andreato é um solitário catador de pensamentos


Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

 
O premiado ator Elias Andreato estreia novo solo
O ator Elias Andreato estreia O Andante, direção do ator, que está sozinho no palco, em parceria com André Acioli. Na equipe técnica, os diretores têm a colaboração de artistas de talento e renome da cena teatral para acrescentar a qualidade da montagem: Daniel Maia assina a trilha original e Wagner Freire, a iluminação. A estreia é quinta (18), no Teatro Eva Herz, às 21h.

Elias Andreato interpreta um solitário catador de pensamentos e viaja pelo mundo real e virtual, reciclando as palavras dos livros.

O Andante é um espetáculo poético que pretende resgatar a imaginação, os sonhos e a capacidade do público se emocionar.

O objetivo da encenação é gerar reflexões sobre a vida como um lugar em que estamos de passagem, e sobre a função da arte.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

SILÊNCIO TAMBÉM É PRECE ou.... Exercitando o desapego!

Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

RIO DE JANEIRO - NISE DA SILVEIRA - SENHORA DAS IMAGENS retorna aos palcos do Rio esta quarta, 17 de outubro, com uma exótica e ''corajosa'' proposta: já na bilheteria a produção avisará a distinta platéia que não será permitida a entrada no teatro portando aparelhos celulares, sendo opcional a retirada da bateria e chip, por privacidade.

''É uma decisão fiel a Dra. Nise. Teatro é um ritual. Ou você se entrega ou passa um torpedo. É bom exercitar o desapego. Além do mais, o Rio adora um 'modismo'. Esta é uma moda que vale a pena. Espero que venha para ficar.''

Os celulares ficarão em saquinhos numerados de forma a serem devolvidos aos seus ávidos donos na saída.

Na foto, Ana Botafogo, coreógrafa da montagem, e o pianista João Carlos Assis Brasil ao lado de Mariana Terra, durante os ensaios para a temporada de novembro no SESC SANTANA da versão NISE DA SILVEIRA - GUERREIRA DA LUZ.
  • PARQUE DAS RUÍNAS. 17 a 28 DE OUTUBRO. QUARTA a DOMINGO 19h.
  •  

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A Partilha de Miguel Falabella 22 anos depois

Nanda Rovere, especial para o Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

"A Partilha"
SÃO PAULO - A re-estreia de A Partilha, escrita e dirigida por Miguel Falabella, se deu na capital carioca no Teatro Oi Casa Grande, em comemoração ao aniversário de mais de duas décadas (exatos 22 anos) da peça que, como disse nosso colaborador Luís Francisco Wasilewski, catapultou o autor a um dos principais nomes dramaturgia brasileira. Depois da breve temporada fluminense, a montagem passou pelas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo e Curitiba. A estreia paulistana será na próxima sexta-feira (19), às 21h, no Teatro Frei Caneca. No elenco estão as atrizes Suzana vieira, Arlete Salles, Patricya Travassos e Thereza Piffer.

A Partilha fala de relações afetivas com doses de humor. Conta a história de quatro irmãs que estão um pouco afastadas, cada uma se dedicando à sua própria rotina.
A morte da mãe as une novamente e são gerados muitos conflitos devido à partilha da residência em que a mãe morava. Elas se amam, mas os conflitos também são inúmeros.

Regina (Susana Vieira) é liberada, esotérica e de bem com a vida; Lúcia (Arlete Salles) teve a coragem de abandonar o marido e o filho para viver um grande amor em Paris; a tijucana Selma (Patricya Travassos) é conservadora, casada com um militar e está presa a uma rotina tediosa; Laura (Thereza Piffer) é a mais nova. É intelectual e homossexual assumida.

domingo, 14 de outubro de 2012

Capital do Afeganistão é tema de espetáculo teatral


Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

"No Coração do Mundo" é adaptação livre de peça de Tony Kushner 
SÃO PAULO - O espetáculo No Coração do Mundo, uma livre adaptação da obra Homebody/ Kabul, de Tony Kushner, pelo Núcleo Experimental. No ano passado, o grupo encenou Casa / Cabul, baseada na mesma obra. A direção e adaptação são de Zé Henrique de Paula. A direção musical é assinada por Fernanda Maia. No elenco estão os atores Chris Couto, Tony Giusti, Renata Calmon, Herbert Bianchi, Nábia Vilela, Eric Lenate, Alexandre Meirelles, Thiago Ledier, Marcelo Villas Boas, Thiago Carreira, Laerte Késsimos e Felipe Ramos. A estreia é terça-feira (16), 21h, no Teatro do Núcleo Experimental. A temporada é gratuita e vai até 13 de dezembro.

A nova montagem busca aproximar o público da história. O espectador é convidado a entrar em Cabul, acompanhando a viagem da Sra. Ceiling (Chris Couto) ao Afeganistão, através da leitura de um guia da cidade.

A residência da Sra. Ceiling é o portal para o país asiático, um local devastado pela guerra, no qual impera a instabilidade política, a tristeza e incertezas com relação ao futuro.

Chorinho mostra a amizade de uma senhora aposentada e uma moradora de rua


Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

Cláudia Mello e Denise Fraga em "Chorinho"
SÃO PAULO - Depois de passar por várias cidades brasileiras, como Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte, Chorinho entra em cartaz na capital paulista, no teatro Eva Herz. A estreia é quarta-feira (17), às 21 horas. A direção é de Marcos Loureiro e de Fauzi Arap. Chorinho marca o re0encontro de três nomes de importância no cenário teatral do Brasil: as atrizes Denise Fraga e Cláudia Mello, com o diretor Fauzi Arap.

Fauzi dirigiu Denise em A Quarta Estação, 1995, e Cláudia Melo em Adorável Desgraçada, em 1993. Denise e Cláudia já dividiram o palco em A Alma Boa de Setsuan (2008-2010).

A peça, que já foi encenada em 2007, com Caio Blat no papel que agora é vivido por Denise Fraga, rendeu a Arap o prêmio de melhor autor pela Associação Paulista dos Críticos de Arte APCA.

O espetáculo apresenta a amizade entre uma aposentada solteira (Cláudia Mello) e uma moradora de rua (Denise Fraga) numa praça de uma grande cidade.

Elas se veem com frequência, mas sem nenhuma interação. Num determinado dia, a mendiga começa uma conversa e as duas estabelecem uma relação de cumplicidade.

O texto de Arap fala, com poesia e humor, dos preconceitos, sonhos e devaneios de duas personagens que têm a solidão em comum e tentam ser feliz, cada uma à sua maneira.

DESABAFO com Savana Meirelles


Por Michel Fernandes – Aplauso Brasil  (Michel@aplausobrasil.com)

Savana Meirelles
SÃO PAULO – Iniciamos a sessão DESABAFO hoje com fragmentos do depoimento da atriz transexual Savana Meirelles cujos trabalhos mais conhecidos são Transex e Os 120 Dias de Sodoma, ambos com a Cia. Os Satyros que tem por característica agregar artistas pertencentes à diversidade. Em seu DESABAFO, Savana não se dirige a algum interlocutor em especial, mas a uma constatação que a desagrada. VEJA E DEIXE SEU COMENTÁRIO:

Engraçado, a TIRANIA de CHEFES, PATRÕES E DIRETORES está presente nas EMPRESAS, no meio ARTÍSTICO, por todos os lugares. Eles estão sempre a EXIGIR, MANDAR e cobrar FIDELIDADE sem DAR algo em TROCA, pois SABEM que as pessoas precisam de TRABALHO; e aí que começam a aparecer os FAMOSOS PUXA SACO, pessoas inseguras estão sempre dispostas a entregar e fazer fofocas dos outros para seus SUPERIORES, e, assim, tentarem manter seus CARGOS e EMPREGOS. PREFIRO ficar em CASA cuidado de meus BICHINHOS. AHAHAHHHHHHHHHHHHH by SAVANA MEIRELLES”

sábado, 13 de outubro de 2012

Assista a um trecho da entrevista coletiva de Hamlet

Elenco masculino de "Hamlet"
SÃO PAULO - A imortal obra-prima do bardo inglês, William Shakespeare, estreia na próxima sexta-feira (19), 21h, no TUCA. Thiago Lacerda encara o desafio de dar vida ao conflituoso príncipe da Dinamarca, Ron Daniels volta ao Brasil mais de dez anos após encenar Rei Lear, último trabalho de Raul Cortez nos palcos. 


Ficha Técnica

Próxima terça a insanidade está de volta


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Os Fofos Encenam novo espetáculo no SESC Belenzinho


Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

SÃO PAULO - Terra de Santo é mais uma produção do grupo Os Fofos Encenam relacionada ao universo do cultivo da cana de açúcar e às tradições do nosso povo. O texto é de Newton Moreno em processo colaborativo com o grupo. A direção é assinada por Newton Moreno e Fernando Neves. Figurinos e maquiagem de Carol Badra e Leopoldo Pacheco. Direção musical de Fernando Esteves. Cenários de Newton Moreno, Marcelo Andrade e Zé Valdir. Iluminação de Eduardo Reyes e direção de produção de Emerson Mostacco. A estreia é sábado (13),às 19h, no SESC Belenzinho.

A peça, assim como Assombrações do Recife Velho (2005) e Memória da Cana (2009), parte de investigações sobre a formação histórica e cultural do Brasil, sobretudo no nordeste. Fala do cultivo da cana de açúcar, a partir das tradições e ritos das etnias que trabalharam na indústria canavieira (negros, índios, católicos portugueses e judeus).

O texto foi criado de modo colaborativo pelos integrantes dos Fofos e coloca no palco questões importantes como a crença e a tradição de um povo, o trabalho no campo e a distribuição da terra. 

A trama apresenta o conflito entre uma usina canavieira que busca aumentar a sua área de cultivo e a população local que luta para preservar uma área sagrada.

Um grupo de mulheres lidera as ações contra a usina.

Bem-vindos a nossa nova casa!

Meus queridos leitores, companheiros tão importantes que tanto contribuíram nos últimos dez anos, sejam bem-vindos a nossa nova casa e ao novo desafio de tornar mais interessante nosso espaço de teatro e de tantas artes quanto damos conta de partilhar com vocês. Entre nossos objetivos, desejamos promover maior intercâmbio entre o teatro que é feito além do eixo Rio-São Paulo, ampliar nossos esforços multimídia, fomentar, por meio de oficinas e fóruns de discussão, a critica teatral, bem como o pensamento crítico acerca de diferentes assunto, sempre linkados com a arte, realizar perfis de artistas referências, criar um banco de dados (basta você cadastrar seu e-mail na caixa ao lado) para sugerir pautas, saber, com exclusividade, dicas e notícias, além de concorrer a ingressos e promoções especiais, criar enquetes e estimular maior participação do leitor.

Claro que tudo isso será possível, graças aos fieis colaboradores do Aplauso Brasil: Afonso Gentil, Luís Francisco Wasilewski, Maurício Mellone e Nanda Rovere.

Conto com a paciência e colaboração de vocês, pois ainda estamos ajeitando a casa.

Evoé!

P.S. Para acessar o arquivo de 2009 a 2012, CLIQUE AQUI.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Atriz do grupo Tapa assina a direção de Órfãos


Redação do Aplauso Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)

SÃO PAULO - Órfãos, eleita a melhor peça adulta do 16º Cultura Inglesa Festival, é mais uma produção teatral que tem o patrocínio da Vivo, através do Projeto Vivo Encena. Com direção de Clara Carvalho, a montagem revela mazelas da sociedade atual. A estreia é sexta-feira (12), às 21h30, no Teatro Nair Bello. No elenco estão: Isabella Lemos, Marcelo Pacífico, Renaldo Taunay e Antonio Haddad Aguerre.

Órfãos é uma comédia obscura, ácida, que revela as mazelas da sociedade atual. A trama acontece na Inglaterra, mas poderia ocorrer em qualquer lugar do mundo.

A peça é ambientada no subúrbio.  Helen (Isabella Lemos) e Danny (Marcelo Pacífico) levam aparentemente uma vida tranquila de classe média, a qual é abalada após a chegada do irmão de Helen, Liam (Renaldo Taunay). Ele chega durante o jantar, com a camiseta suja de sangue, anunciando uma tragédia.