Nanda Rovere, especial para o Aplauso
Brasil (aplausobrasil@aplausobrasil.com)
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Regina Duarte comemora meio século de carreira |
A montagem Raimunda, Raimunda marca a volta de Regina Duarte aos
palcos. A estreia é hoje no Teatro Raul Cortez, às 21 horas. O texto é do
piauiense Francisco Pereira da Silva (1918- 1985). No elenco
estão: Regina, que também assina a direção, e os atores: Allan Souza Lima, André
Cursino, Creo Kellab, Henrique Pinho, Ricardo Soares, Rodrigo Becker, Rodrigo
Candelot e Saulo Segreto.
Regina passa
tempos sem pisar nos palcos. O seu último trabalho foi Coração Bazar, direção de
José Possi Neto, em 2005. Ela só decide fazer teatro quando encontra um texto
que fala de coisas que está querendo investigar num determinado momento de sua
vida.
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"Raimunda, Raimunda" é dirigida pela atroz |
¨Faço teatro
para me conhecer melhor e para me equipar como atriz para a TV, que é uma
vitrine¨, declara.
Escolheu encenar Raimunda,
Raimunda porque ficou encantada pela história e declara ser uma grande
admiradora das obras autor, que conheceu há quatro anos, num evento no Piauí.
Na ocasião, foi presenteada com um volume editado pelo Grupo Harém de Terezinha
contendo a quadrilogia das Raimundas. Duas delas chamaram especialmente a sua
atenção, Ramanda e Rudá e
Raimunda Pinto.
Regina acredita
que a lembrança do seu pai Jesus, cearense, que dizia “eita diabo!” sempre que estava
contrariado, foi um dos motivos do seu encantamento pela obra.
A atriz na
infância teve contato com circo mambembe e a peça também lhe chamou a atenção
porque mexe com o universo circense, com humor, malícia e ingenuidade.
A encenação tem dois atos. No primeiro, Raimunda e seu
companheiro Rudá, num ambiente de destruição ambiental, buscam São Saruê, terra
prometida mencionada nos cordeis nordestinos.
O segundo é um épico em tom de farsa tragicômica, que narra, em flashback, a história da mulher do
primeiro ato. Raimunda Pinto, cearense, que vai pra o Rio de Janeiro com o
objetivo de se dar bem na vida e ser feliz.
¨A peça fala
sobre a busca da felicidade nessa vida e como escolhemos caminhos em nossa
vida. Os acertos e os equívocos que cometemos são retratados na peça¨, diz Regina.